quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Saiba para que serve cada tipo de escova e Dicas de Higiene




Encontramos escovas de dente em farmácias, mercados, e supermercados, escovas de tipos, tamanhos, formatos, marcas e finalidades diferentes, por isso não é fácil decidir qual escova ideal, ficamos com dúvidas do tipo: Qual é a melhor escova de dente? A escova de dente para quem usa aparelho deve ser diferente? Qual é a importância do formato das escovas de dente? Quando devo trocar a minha escova dental? Então, chegou a hora de acabar com suas dúvidas.












Formas e formatos


O mais indicado pela maioria dos dentistas é optar por uma escova com cerdas planas, pontas arredondadas, do tipo ultramacia, e sempre com uma grande quantidade de cerdas. Existem diferenças nas bordas das escovas e, principalmente, no formato da cabeça. As variações são recomendadas para diversos fins, como faixa etária, diferenças no tamanho do arco dental, tipo de gengiva e casos específicos, como aparelhos ortodônticos, escovas especiais para implantes, pós cirúrgicas, infantis, próteses totais, etc.




Para alcançar os dentes do fundo



Nada de escolher sua escova entre os produtos infantis. Há um mito de que as escovas infantis servem para adultos por ter a cabeça menor e alcançar os espaços mais escondidos. Existem escovas de adulto com cabeça bem pequena para esta função. Para estes dentes existem como complemento escovas do tipo unitufo que chegam nos dentes do fundo por menor que seja o espaço. Estas escovas também são ótimas para a limpeza da margem gengival e para retoques na escovação tradicional.




Cerdas duras X cerdas macias



Antigamente as escovas eram classificadas como macias, médias e duras, porém, as escovas macias substituíram as outras e foram subdivididas em supermacias, extramacias e ultramacias. Hoje, não existe mais indicação para escovas duras e médias, pois provocam abrasão do esmalte e retração gengival em longo prazo. A ultramacia é a única escova livre de traumas, recomendada para prevenir o desgaste do esmalte e a retração gengival. Decorrente do uso inadequado da escova e da técnica de escovação errada temos como consequência a retração gengival e sensibilidade dental. A sensibilidade afeta aproximadamente 25% dos indivíduos em todo mundo. São milhões de pessoas que sofrem com a hipersensibilidade dentinária (sensibilidade dental) , que é, muitas vezes, provocada pela utilização de uma escova muito dura e cremes dentais abrasivos.

Também é importante analisar o cabo da escova, eles devem ser confortáveis para um melhor controle no momento da escovação. Para quem tem o costume de escovar os dentes com muita força é recomendado o uso de escovas com cabos flexíveis, pois a força não é reduzida na pressão com os dentes.

Além da escova de dente tradicional, os tipos mais comuns de escovas de dente são as escovas de dente elétricas, unitufo e interdental.




Escovas Elétricas



Você escova os dentes por pelo menos dois minutos? Você limpa todas as regiões da sua boca de maneira uniforme? Você usa muita força na hora da escovação? Se você nunca parou para pensar sobre essas perguntas, talvez seja a hora de considerar a aquisição de uma escova de dentes elétrica.

Veja abaixo duas vantagens para quem usa escovas de dentes elétrica:

1) Algumas escovas de dentes elétricas vêm com um temporizador que indica o tempo exato para escovar cada um dos 4 quadrantes da boca, além de desligar automaticamente após dois minutos de escovação, o tempo recomendado pelos dentistas para uma limpeza eficaz.



2) A vibração das cerdas nas escovas elétricas contribui para uma limpeza mais profunda, em lugares de difícil alcance, e proporciona gengivas mais saudáveis.










Escovas Unitufo


As escovas dentais unitufos são de uso complementar as escova de dente tradicional e ao fio dental. As escovas unitufos oferecem uma escovação individual dos dentes, o que amplia a eficácia da limpeza da gengiva e dos dentes, principalmente os dentes com maior dificuldade de acesso como os molares.

As escovas unitufos também são usadas para higienização de aparelhos ortodônticos, dentes isolados ou mal posicionados na boca, além de tratamento de implantes e pontes dentárias.















Escovas Intertendal



Para realizar a higienização entre os dentes comumente são usados fio dentais, mas no entanto essa função também pode ser atribuída às escovas de dente Interdentais. A higienização com a escova interdental, não substitui o uso de fio dental, que é de retirar restos de comida e bactérias que se alocam em espaços que a escova de dente não alcança. O uso conjunto da escova de dente interdental e do fio dental garantem a qualidade e a eficácia da escovação.












Implante dentário


Quando o assunto é higiene bucal, os implantes exigem o mesmo rigor que os dentes. É mito imaginar que os implantes são mais resistentes do que os dentes em relação às doenças bucais. Na realidade, a formação da placa bacteriana sobre os implantes não difere da placa formada sobre as superfícies dentais naturais. “A formação da placa pode ser influenciada pela superfície lisa dos implantes, porém não existe nenhuma evidência de que esta diferença previna o aparecimento das doenças peri-implantares de origem biológica”.

O pós-operatório exige cuidados especiais, uma vez que a boca fica sensível com o procedimento. A escova dental deve possuir cabeça pequena e compacta e que faça a desorganização da placa bacteriana de forma suave nas regiões recém-operadas. Também é preferível optar por cerdas ultramacias. Outro ponto importante de ressaltar é que a higienização do implante pode ser complementada com escovas interdentais, que possibilitam a limpeza da região entre os dentes e a gengiva sem traumatizar os tecidos e os implantes.

O ideal é utilizar a clorexidina em conjunto com a escova de dentes. É um agente anti-infeccioso que apresenta uma baixa toxicidade e é amplamente utilizado sob as formas de antissépticos, um item obrigatório para os profissionais que realmente se preocupam com a saúde e o conforto dos pacientes.










Complicações



O descuido com a higiene dos implantes pode levar ao surgimento de doenças peri-implantares - possíveis complicações do tratamento com implantes – que, além de comprometerem o implante, podem afetar a saúde em geral.

As doenças peri-implantares são classificadas em mucosite peri-implantar e peri-implantite. A primeira é uma reação inflamatória reversível nos tecidos ao redor dos implantes. No outro caso, o processo inflamatório afeta os tecidos ao redor do implante, mas o resultado é a perda do osso de suporte.








É hora de trocar



O consumo de escovas dentais no Brasil é muito baixo atingindo uma escova per capta a cada ano e meio. Na Suíça, por exemplo, a troca de escovas dentais é praticamente mensal. Algumas escovas no mercado vêm com uma faixa azul, que, quando clareia, indica que está na hora de ser aposentada. Mas nem sempre estes indicadores mostram o momento ideal para troca. De forma geral, as escovas devem ser trocadas entre dois e três meses de vida. O melhor é mantê-las sempre novas, uma vez que escovas antigas, ou muito usadas, perdem efetividade e induzem a pessoa a aumentar a força durante a escovação. O mal disso é o desgaste do esmalte dental e a retração gengival.




Língua não se limpa com Escova Dental



As escovas que trazem limpador de língua e bochechas na parte de trás, não são as mais indicadas para garantir a limpeza da língua. Para esse fim existem os limpadores de língua que executam esta tarefa com mais eficiência e sem desconfortos ou ânsia. Eles têm formato anatômico: a cabeça acompanha o formato da língua, o cabo angulado se encaixa na mão perfeitamente, a altura é bem menor do que uma escova de dente normal o que permite alcançar bem no fundo da língua, Além de tudo, os limpadores não ferem a língua e eliminam o risco da contaminação cruzada.











Dicas de Higiene com escovas de Dente



Não coloque várias escovas lado a lado ou em copos. Isso pode facilitar a contaminação

Ela é a melhor companheira de uma higienização bucal correta. Porém, precisa ser esterilizada, para não abrigar nenhuma bactéria. A dentista Débora Ayala, presidente do Instituto Latino-Americano de Odontologia, ensina a melhor forma de conservar a sua escova de dentes. E lembre-se de trocá-la, a cada três meses.

· Dê preferência às escovas que já vêm com capinhas, e guarde-as dentro do armário, para prevenir qualquer tipo de contágio.

· Não coloque diversas escovas lado a lado, ou em copos. Se as cerdas de uma entrarem em contato com as da outra, poderá ocorrer a transmissão dos micro-organismos. Dessa forma, quando uma pessoa ficar doente, todos os donos das escovas ficarão expostos.

· Mergulhe a cabeça da escova de dentes em um copo repleto de enxaguador bucal à base de clorexidina, todas as noites. O uso dessa substância por oito horas consecutivas esteriliza as cerdas, matando vírus e bactérias. No dia seguinte, enxágue bem a escova antes de utilizá-la.








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