quarta-feira, 18 de março de 2015

Você tem um dente trincado?


Trincar um dente pode ser mais fácil do que você imagina






Isso pode acontecer ao mastigar objetos duros ou alimentos como gelo, nozes ou balas duras. Acidentes podem causar um dente trincado, especialmente aqueles que envolvem uma pancada na boca.

O hábito de ranger ou apertar os dentes ou o fato de ter pressão mastigatória desigual podem levar a um dente trincado. A estrutura do dente desgasta com o tempo e restaurações grandes ou outras formas de reconstrução podem resultar numa trinca ou fissura. Por fim, você pode trincar um dente por expor o esmalte dental ao choque térmico, como acontece quando come alimentos quentes e em seguida bebe água gelada.


O resultado de qualquer um desses eventos geralmente é doloroso e pode levar a outras doenças bucais.

A Associação Dental Americana (ADA) fornece algumas orientações valiosas sobre como saber se você tem esse problema, por que isso dói e como tratar.

Primeiro, como você sabe se seu dente está trincado? Procure estes sinais:

Você tem dor aguda ao morder que desaparece rapidamente.
Você tem dor que vai e vem mas não permanece o tempo todo.
Você tem dor ao comer ou beber.
Você pode não ter dor nenhuma.

As fissuras algumas vezes são invisíveis ao olho e nem sempre aparecem nos raios-x dentais. Ao observar algumas coisas, você pode ajudar seu dentista a identificar o problema:
Anote as coisas que causam dor, como calor ou frio, ou comer alimentos que são doces, azedos ou pegajosos.
Tente determinar a área da dor.

Por que os dentes trincados doem? A pressão ao morder faz a fissura do dente se abrir, o que causa dor. Ainda que seja muito pequena para ser vista, a fisura pode se abrir e irritar a polpa dentro do dente. A polpa é um tecido mole que contém os nervos e vasos sanguíneos do dente. Se a fissura irritar a polpa, o dente poderá se tornar sensível ao calor ou frio extremos. A polpa pode também sofrer lesões ou ficar doente como resultado da fissura. Caso isso ocorra, o tratamento endodôntico (canal radicular) pode ser necessário para salvar o dente.



Tratar um dente trincado depende do tamanho e da localização da fissura e dos sintomas que você está experimentando. Seu dentista discutirá qual tratamento é o melhor. É possível que seu dentista não recomende nenhum tratamento, uma vez que fissuras pequenas são comuns e geralmente não causam problemas. Se você está experimentando dor localizada, evite mastigar nesse lado da boca e procure seu dentista.
Se seu dentista recomendar tratamento, esse poderá incluir:
Reparar o dente com material restaurador.
Colocar uma coroa para proteger o dente de danos adicionais.
Tratamento endodôntico (canal radicular) se a polpa estiver envolvida.
Extração do dente se ele estiver com fissura severa e não puder ser salvo.

Talvez o mais importante seja agendar consultas regulares, que permitem que seu dentista diagnostique e trate problemas no estágio inicial. Um dente com fissura pode se tornar um problema maior se deixado sem tratamento. Se você pensa que pode ter um dente com fissura, visite seu dentista.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Cirurgia Oral - Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial


Especialidade odontológica responsável pelo tratamento de problemas relacionados aos dentes e ossos da região da face. Trata desde a remoção de dentes inclusos (como o siso), até a realização de enxertos ósseos e posterior colocação de implantes, além de intervenções em alterações patológicas (como tumores), malformações estruturais e traumas dos ossos da face.


Traumatologia: politraumatismo de face. Utilizam-se fixações internas rígidas com placas e parafusos nos ossos para fraturas nos ossos da face.


O segmento da odontologia responsável pela avaliação e correção das injúrias cometidas na face é a cirurgia e traumatologia oral e maxilofacial.
Estas injúrias podem estar ligadas a uma ou mais estruturas da face dependendo do tipo de trauma cometido e sua intensidade. O trauma de face pode resultar numa alteração funcional e estética de poucas ou várias estrutras conjuntas da face. Boca, língua, lábios, olhos, pálpebras, dentes e ossos maxilares podem ter sérios danos em sua anatomia normal como cortes, lacerações e fraturas.

Etiologia do trauma: sua extensão e severidade variam muito, levando-se em conta a idade e as condições gerais de saúde do paciente. Normalmente, traumas automobilísticos respondem pelos epsódios de maior gravidade e podem envolver maior complexidade, mas outras injúrias podem advir da prática de esportes radicais, lutas de contato, perfurações por arma de fogo e quedas de própria altura naqueles pacientes com dificuldade de locomoção e estabilidade postural.


Cirurgia oral menor: remoção dentes inclusos, apicectomias, frenectomias, exodontias...





Implantodontia: planejamento e colocação de implantes nos ossos, os quais substituirão o lugar dos dentes perdidos.





ATM: cirurgia de acesso para tratamento de patologias na articulação e exames para o diagnóstico de lesões como artroscopia de ATM (articulação têmporo mandibular).





Patologia Cirúrgica: remoção de lesões. RX mostrando extensa lesão de aspecto cístico na mandíbula, do lado direito. O tratamento foi conservador, fazendo-se a marsupialização da lesão ao invés de sua enucleação.





Cirurgia Pré-Protética: retirada de fragmentos do osso ilíaco para enxerto nos maxilares, visando aumentar o rebordo alveolar, que poderá, então, suportar uma futura prótese sobre implantes ou repor osso em grandes fraturas.



Cirurgia Ortognática: correção de um caso de prognatismo mandibular. Cabe ao cirurgião planejar e executar as modificações das bases ósseas. O tratamento poderá ser finalizado pelo ortodontista.







A Cirurgia Ortognática é a sub-especialidade da cirurgia bucomaxilofacial que reune um grupo de procedimetos cirúrgicos que tem como objetivo principal a correção de deformidades dento-faciais, resultantes de algum tipo de falha no posicionamento sastisfatório das arcadas dentárias e ossos da face em relação à base do crânio interferindo na aparência estética dos pacientes e comprometendo muitas vezes o funcionamento correto dos maxilares.
As deformidades dento-faciais apresentam-se em dois tipos de classes principais, descritas na literatura científica, são elas:

Micrognatismo: A mandíbula (parte inferior) é muito pequena em relação a maxila (parte superior), este tipo de transtorno facial está na maioria das vezes relacionado com ronco noturno. Esta deformidade é conhecida como Classe II, de Angle.

Prognatismo: A mandíbula é maior do que a maxila. Esta deformidade é conhecida como Classe III, de Angle.
Excessos ou deficiências horizontais de maxila A maxila tem excesso ou redução no comprimento e/ou na largura, isto é, está fora do padrão no plano horizontal, podendo estar muito para frente ou para trás e ser muito larga ou muito estreita; ou conter duas dessas discrepâncias, simultaneamente.

A avaliação destas deformidades inicia-se com a observação cuidadosa da face. Em seguida de uma série de exames de imagem (fotografias, slydes, radiografias e tomografias) complementam o exame clínico trazendo dados pertinentes a estrutura óssea, além de documentar o caso para acompanhamentos posteriores. Programas de computador analisam as radiograifas e auxiliam a observação e medida entre pontos do crânio e da face indicando suas relações, são chamadas: cefalometrias computadorizadas.

A Cirurgia Ortognática é realizada em ambiente hospitalar, e o período de internação é relativamente curto.

Normalmente, a recuperação dos pacientes é completamente estabelecida em torno de 4 a 8 semanas, dependendo do caso.
Distração Osteogênica



Instalação de delicados aparelhos dentro ou fora da boca para realizar tais correções nas discrepâncias de tamanho dos ossos. Os ossos quando sofrem tracionameto orientado por aparelhos ortopédicos em determinados sentidos e com carga adequada são capazes de alongar-se, crescer. Então um osso pequeno poderia atingir uma tamanho considerado normal em relação aos outros. Principalmente em pacientes portadores de síndromes.

A chamada distração osteogênica usa aparelhos fixados diretamente aos ossos maxilares e que trouxe uma alternativa simples e conservadora para resolução das alterações de crescimento da face daqueles pacientes, que por inúmeras etiologias originam nos ossos da face relações desproporcionais.

Referências: odontologika e Revista da APCD.





quinta-feira, 5 de março de 2015

Clareamento Dental

Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros, sem muitas restaurações.

Para um sorriso mais branco é usado uma técnica deCLAREAMENTO À LASER. A boca é protegida por uma resina aplicada nos tecidos subjacentes (gengiva), que deixa apenas os dentes à mostra. Em seguida é aplicado um gel à base de peróxido de hidrogênio a 35%, que é um poderoso despigmentante. O laser é passado dente a dente por uma espécie de caneta com ponta luminosa. O laser ativa o produto, que remove os pigmentos internos e externos.
O clareamento deve ser feito a cada dois ou três anos.
Como funciona o clareamento dental?

As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.
Como posso clarear meus dentes?

Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) das seguintes maneiras:


Rafaela- paciente Dra. Noemi Claudino Souza



1. NO CONSULTÓRIO: isolamos os tecidos subjacentes (com uma resina fotopolimerizável) deixando apenas os dentes à mostra e aplicamos um agente oxidante forte. O CLAREAMENTO DENTAL A LASER consiste na ativação do gel clareador especial sobre o dente de uma forma mais rápida que a convencional, podendo-se obter o efeito desejado em uma única sessão.

2. EM CASA (DOMÉSTICO): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional. Seja no consultório ou em casa, sempre deve haver monitoramento do dentista.

Os produtos usados no clareamento são seguros à saúde geral?
Sim. Como outros produtos e medicamentos médicos e odontológicos, quando usados corretamente conforme orientação, não promovem nenhum prejuízo à saúde geral.

A mídia divulgou que o clareamento doméstico poderia potencializar o aparecimento do câncer. É verdade?
Essa informação não tem fundamento. Tanto que a FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos em cremes dentais, que são usados indiscriminadamente pela população. Essas entidades também não desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado por dentistas.

Eles provocam danos à gengiva?
Não, desde que o paciente faça tratamento supervisionado e não use produtos vendidos pela TV ou em supermercados. 0 dentista confecciona uma moldeira individualizada que cobrirá somente a superfície dental, evitando, assim, que o agente clareador tenha contato direto e contínuo com a gengiva. Qualquer lesão e sensibilidade devem ser imediatamente comunicadas ao dentista.

O dente clareado fica enfraquecido?
Não. A estrutura dental não é afetada.

O clareamento altera as restaurações já existentes?
Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha que trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

Posso fazer clareamento em qualquer idade?
Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 15 anos, é aceitável.



Durante o clareamento, o que devo e não devo fazer?


DEVE FAZER:

Seguir as orientações do dentista.
Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refeições e reiniciar 1 hora após.
Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o progresso do clareamento.
Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manutenção.

NÃO DEVE FAZER:

Fumar durante o tratamento.
Tomar café, chá, beterraba, vinho tinto, Coca-Cola em excesso.
Escovar os dentes logo após retirar o dispositivo.
Emprestar o produto para outras pessoas.

Quanto tempo dura o tratamento doméstico?
Dura de 7 a 10 dias, usando-se durante as noites. Podem haver variações dependendo do grau de escurecimento e de quanto se deseja clarear.

O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

Quais as contra-indicações do clareamento doméstico?
Por precaução, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactentes.


Texto fonte: dental day

domingo, 1 de março de 2015

Você tem um dente trincado?


Trincar um dente pode ser mais fácil do que você imagina




Isso pode acontecer ao mastigar objetos duros ou alimentos como gelo, nozes ou balas duras. Acidentes podem causar um dente trincado, especialmente aqueles que envolvem uma pancada na boca.

O hábito de ranger ou apertar os dentes ou o fato de ter pressão mastigatória desigual podem levar a um dente trincado. A estrutura do dente desgasta com o tempo e restaurações grandes ou outras formas de reconstrução podem resultar numa trinca ou fissura. Por fim, você pode trincar um dente por expor o esmalte dental ao choque térmico, como acontece quando come alimentos quentes e em seguida bebe água gelada.


O resultado de qualquer um desses eventos geralmente é doloroso e pode levar a outras doenças bucais.

A Associação Dental Americana (ADA) fornece algumas orientações valiosas sobre como saber se você tem esse problema, por que isso dói e como tratar.

Primeiro, como você sabe se seu dente está trincado? Procure estes sinais:

Você tem dor aguda ao morder que desaparece rapidamente.
Você tem dor que vai e vem mas não permanece o tempo todo.
Você tem dor ao comer ou beber.
Você pode não ter dor nenhuma.

As fissuras algumas vezes são invisíveis ao olho e nem sempre aparecem nos raios-x dentais. Ao observar algumas coisas, você pode ajudar seu dentista a identificar o problema:
Anote as coisas que causam dor, como calor ou frio, ou comer alimentos que são doces, azedos ou pegajosos.
Tente determinar a área da dor.

Por que os dentes trincados doem? A pressão ao morder faz a fissura do dente se abrir, o que causa dor. Ainda que seja muito pequena para ser vista, a fisura pode se abrir e irritar a polpa dentro do dente. A polpa é um tecido mole que contém os nervos e vasos sanguíneos do dente. Se a fissura irritar a polpa, o dente poderá se tornar sensível ao calor ou frio extremos. A polpa pode também sofrer lesões ou ficar doente como resultado da fissura. Caso isso ocorra, o tratamento endodôntico (canal radicular) pode ser necessário para salvar o dente.

Tratar um dente trincado depende do tamanho e da localização da fissura e dos sintomas que você está experimentando. Seu dentista discutirá qual tratamento é o melhor. É possível que seu dentista não recomende nenhum tratamento, uma vez que fissuras pequenas são comuns e geralmente não causam problemas. Se você está experimentando dor localizada, evite mastigar nesse lado da boca e procure seu dentista.
Se seu dentista recomendar tratamento, esse poderá incluir:
Reparar o dente com material restaurador.
Colocar uma coroa para proteger o dente de danos adicionais.
Tratamento endodôntico (canal radicular) se a polpa estiver envolvida.
Extração do dente se ele estiver com fissura severa e não puder ser salvo.

Talvez o mais importante seja agendar consultas regulares, que permitem que seu dentista diagnostique e trate problemas no estágio inicial. Um dente com fissura pode se tornar um problema maior se deixado sem tratamento. Se você pensa que pode ter um dente com fissura, visite seu dentista.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Por que optar por implantes dentários?



Há pelo menos quatro boas razões para se optar por um implante dentário e não por um método convencional de substituição de dentes:

1- Solução Estética

Os implantes dentários foram desenvolvidos para oferecer uma boa estabilidade, visando uma solução restauradora com aparência natural.

2-Preservação do Osso

Os implantes transmitem forças de mastigação aos ossos da mandíbula, o que pode ajudar a preservar o osso. Veja a ilustração abaixo e peça mais informações ao seu dentista.






A) Dente saudável
Em um dente saudável a raiz transmite forças de mastigação para o osso da mandíbula.

B) Dentes perdidos e possível perda do osso
Se o paciente perdeu um ou mais dentes, estas forças não agem mais, o osso da mandíbula não é mais estimulado e pode começar a retrair.

C) Preservação do osso
O tratamento com implante dentário pode ajudar a evitar a perda gradual do osso substituindo a raiz natural do dente.

3- Mais Prazer

As próteses dentárias utilizadas em dentaduras convencionais não são necessárias. Os pacientes podem sentir-se mais confortáveis ao falar, sorrir e comer.

4-Preservação do Dente

Se houver a substituição de um dente faltante por uma ponte, os dentes vizinhos precisam ser desgastados para receberem a ponte. Com um implante dental não há necessidade disso. Assim, pode-se contribuir para a preservação dos dentes vizinhos.

Veja a ilustração abaixo e peça mais informações ao seu dentista.


A ponte convencional


1. Falta um dente



2. Dois dentes vizinhos saudáveis são desgastados para receberem uma ponte → perda de substância do dente


3. A ponte não transmite forças de mastigação para o osso da mandíbula → pode haver uma perda óssea





O implante dentário


1. Falta um dente




2. O dente é substituído por um implante dentário



3. Os dentes vizinhos se mantêm saudáveis e intactos




Como todo procedimento cirúrgico envolve possíveis riscos, os pacientes devem sempre consultar um cirurgião dentista para avaliar se o implante dentário é uma opção para o caso deles.
Procure Sempre o seu Dentista











terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

HIGIENIZAÇÃO DA PRÓTESE FIXA SOBRE IMPLANTE








É de extrema importância a visita regular ao seu implantodontista após instalação de implantes, para prosseguir com o programa de manutenção das próteses implantosuportadas. Este vídeo postado informa sobre o uso de escova interdental e fio dental (Super Floss) para uso do próprio paciente, o que é tb sempre indicado para quem é portador deste tipo de reabilitação.





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mitos e Verdades sobre Implante Dentário





Primeiramente vamos esclarecer o que é implante dentário. Como já dito anteriormente em um post aqui no BLOG, implante dentário é um procedimento realizado através da utilização de pinos de titânio que são introduzidos no osso da arcada dentária, passando a funcionar como uma “raiz artificial”, onde poderão ser fixados diferentes tipos de próteses dentárias: de um único dente ou vários. O pino de titânio adere firmemente ao osso tornando-se parte integrante do osso. Vejamos então o que é mito e o que é verdade sobre o assunto.


1. “Implante sem fazer NENHUM corte.”

MITO!

A verdade é que existe uma técnica que passou a ser chamada por alguns de “Implantes sem cortes”, porque o procedimento não faz cortes exploratórios na gengiva, é bem menos invasivo. Mas é feito sim um corte pequeno por onde passará o implante. Nesta técnica, toda a cirurgia é montada antecipadamente no computador através de uma tomografia tridimensional da arcada dentária do paciente e softwares específicos. O planejamento prévio diminui as chances de erro e evita que o cirurgião corte toda a extensão da gengiva do paciente para examinar o osso e escolher os locais para a perfuração e a colocação do implante.

2. “Somente idosos podem ter implante.”

MITO!

Esta é uma opção viável para qualquer pessoa acima de 17 anos (momento em que termina o processo de formação dos ossos da face), que não tenha problemas de saúde e que tenha perdido algum dente.

3. “Qualquer pessoa pode fazer implante, até mesmo quem usa dentadura.”
VERDADE!

Pacientes usuários de dentaduras podem optar pela instalação de implantes, deixando de usar uma prótese removível, passando a ter uma prótese fixa.

4. “Após a perda do dente, um implante deve ser colocado o mais rápido possível.”

VERDADE!

Como consequência da falta do dente, com o passar do tempo, o osso sofre um processo de reabsorção fisiológica que pode prejudicar e até inviabilizar a colocação da nova raiz ou pode ser necessário a realização de um enxerto ósseo.

5. “O organismo pode rejeitar o implante”
MITO!

Os implantes são feitos de titânio, material que possui compatibilidade biológica com o tecido ósseo. Geralmente a perda de um implante se dá por processo infeccioso ou por má qualidade óssea.

6. “É possível fazer o implante de todos os dentes.”

VERDADE!

Existem próteses fixas nas quais, por exemplo, dois implantes são suficientes para repor três dentes lado a lado. Agora também é possível colocar todos os dentes com apenas quatro implantes. É a avaliação do cirurgião-dentista que vai definir a opção mais indicada.